Expressão cultural do folclore brasileiro, a catira, dança rural cuja coreografia é acompanhada de sapateadores e batedores de palmas, tem suas raízes nas festas do interior brasileiro. No início do século XX, boiadeiros, tropeiros e trabalhadores rurais, cantavam e dançavam principiando essa moda de viola. Em Mauá, a introdução da catira é conseqüência do crescente fluxo migratório, ocorrido ao longo das décadas de 60 e 70. Assim, a partir de 1974 quando Jaci Cesário passa a residir na cidade, proveniente de Minas Gerais, ocorre a difusão dessa arte, herança cultural deixada de pai para filho.
SAMBA-LENÇO
Dança de origem afro em louvor a São Benedito, é praticada por uma família que se fixou no Jardim Zaíra na década de 1950, vinda do interior de São Paulo. Dona Isaura de Assis Rocha e seu marido João da Rocha, ambos já falecidos, eram as principais expressões do grupo. Tem esse nome porque lenço é um componente fundamental na dança. Vários instrumentos utilizados são feitos manualmente. Até hoje seus membros tem feito apresentações na cidade, no estado e até mesmo na TV. Foi tombado pelo CONDEPHAAT - MA em 19/12/2003.
CASA BANDERISTA
Av. Doutor Getúlio Vargas, 276 - Vila Guarani. Construção mais antiga de Mauá. Exemplar de arquitetura colonial paulista, erguida no século XVIII na técnica da taipa de pilão. Foi sede da Fazenda Bocaina, que ocupava boa parte das atuais Mauá e Santo André. Com a venda da fazenda em 1922, a casa foi imobiliária e sede de clubes de futebol. Residência desde 1930, ficou conhecida como "Casa do Barão de Mauá", mas é pouco provável que o mesmo tenha entrado nela. Foi tombada pelo CONDEPHAAT estadual em 29/12/1983.
PRAÇA 22 DE NOVEMBRO
Vila Fasto Neves Morelli. Principal praça da cidade. Originalmente lá ficava o Tanque dos Morelli, utilizado na produção da olaria local. Na década de 1940, foi batizada como praça Senador Fláquer. Numa casa ainda hoje existente no logradouro, reuniu-se em 1952 e 1953, o movimento dos autonomistas. Em 1955, a praça foi rebatizada em referência a data do plebiscito de emancipação da cidade, ocorrido dois anos antes. No início dos anos 60, foi construído um jardim japonês, uma concha acústica, um lago com carpas e uma fonte luminosa. A praça atual foi reconstruída em 1998 e foi tombada pelo CONDEPHAAT-MA em 21/11/2003.
PAINEIRA
Esquina da Avenida Barão de Mauá com a Rua Prefeito Ennio Brancalion - Vila Fausto Neves Morelli. Localizada no que era antigamente a Chácara Luiz Merloni, a qual foi vendida em 1934 para André Magini. A paineira fica em frente à antiga sede da propriedade, uma velha casa que em 1935 foi alugada para o Governo do Estado implantar o Grupo Escolar de Mauá. Demolida a casa em 1978, a paineira permanece como única lembrança da escola. Foi tombada pelo CONDEPHAAT - MA em 19/12/2003.
CRUZEIRO DE PEDRA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
Rua Almirante Taylor, em frente ao nº11, Vila Independência. Construído por inciativa de Geraldo Rosa da Silva e outros moradores do bairro incluindo vários canteiros. Foi inaugurado em 03/05/1959, com a presença do então prefeito Élio Bernardi. O monumento representa a religiosidade popular e a tradição da cantaria da cidade.Foi tombado pelo CONDEPHAAT - MA em 05/12/2003.
CHAMINÉ DO CURTUME
Avenida Mário Covas Jr., n º 01 - Vila Fausto Neves Morelli. A chaminé é remanescente do Curtume Mauá, inaugurado em 1938. A fábrica foi propriedade dos italianos Ricardo Albrisi e Tomas Talento. Tendo empregado toda uma geração de trabalhadores da cidade, funcionou até 1966. A Chaminé é um patrimônio representativo da história econômica mauaense.Foi tombada pelo CONDEPHAAT-MA em 05/12/2003.